quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Caminhada com Marina Silva !!!!!!!!!!!



Brasil no Clima - Os Verdes Contra o Aquecimento Global - caminhada com a presença da Senadora Marina Silva (PV-AC)

Período: 27/09/2009
Horário: 10h00 às 18h00
Local: FINAL DO LEBLON - CONCENTRAÇÃO
Endereço: Orla do Leblon ao Leme
Cidade: Rio de Janeiro-RJ
Descrição do evento:
O Brasil no Clima prepara sua grande ofensiva em Setembro para pressionar o governo brasileiro a adotar uma posição clara de estabelecimento de metas para redução das emissões de carbono.

Em Setembro, os verdes irão às ruas, em todo o Brasil, para exigir do governo brasileiro uma posição digna do nosso país, na crucial conferência de Copenhagen, entre os dias 7 e 21 de Dezembro.

Infelizmente, a cada estudo produzido pelos cientistas do IPCC (Internacional Panel for Climate Change) as noticias são piores: as geleiras estão derretendo a uma velocidade muito mais rápida do que o previamente previsto, corremos o risco do Polo Norte não existir mais no verão, em 2020. O nível dos oceanos se eleva e o mais alarmante são as análises científicas que indicam que esse derretimento do gelo bem como aquecimento dos fundos dos oceanos podem liberar na atmosfera quantidades gigantescas de metano armazenadas. O metano é 23 vezes mais impactante que o CO2 em termos de contribuição para o efeito estufa. Isso pode tornar o processo de aquecimento global algo auto-alimentado e exponencial.

O objetivo aparentemente brutal de reduzir em 80% as emissões até 2050 já aparece como insuficiente, se não houver um claro compromisso de, pelo menos, 50% para 2020. Isso é tremendamente difícil se considerarmos que a demanda de energia, até meados do século vai exigir um aumento de 43%.

O Brasil é um "player" central na questão climática e seu papel em Copenhaguen será importantíssimo. É uma boa razão para a mobilização, pois o futuro de nossos filhos e netos está em jogo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

MOBILIZAÇÃO GERAL PELO CLIMA


Festa no Circo Voador: “uma atitude de alerta às mudanças climáticas”


O Movimento Brasil no Clima promove no próximo dia 24/09, às 19 hs, no Circo Voador, na Lapa, um super show que abrirá a semana de alerta às mudanças climáticas. Quem abre a festa é ninguém menos que a melhor bateria do carnaval carioca, Acadêmicos do Grande Rio. Teremos ainda a participações das bandas Moinho, grande sucesso da Lapa, banda Empolga às 9, que faz a alegria do carnaval de Ipanema, e a banda Tono, quinteto do filho de Gilberto Gil, Bem Gil, que lança seu primeiro álbum “Tono Auge”.

Na entrada, diversas ONGs, como a Fundação OndAzul, estarão expondo seus projetos de sustentabilidade, como energia renovável, alimentação natural, construção com bambu, reciclagem de lixo etc.


Camisetas do Brasil no Clima estarão à venda no local.

R$ 15 Estudante | R$ 30 Inteiro

Ingresso promocional:de R$ 15, com apresentação do flyer do evento ou levando uma garrafa PET

Classificação: 18 anos (12 a 17 anos somente acompanhado dos pais).


Brasil no Clima

O Brasil no Clima é um movimento com ambições planetárias que pretende fazer com que o cidadão do mundo se conscientize de sua importância na luta contra o aquecimento global.


PROPOSTAS DO MOVIMENTO BRASIL NO CLIMA:

I - Desmatamento zero: uma moratória do desmatamento na floresta amazônica, uma vez que o próprio Ministério da Agricultura admite que já há espaço de sobra para pecuária e para a agricultura em terras já desmatadas previamente e, que a fronteira agrícola pode se estabilizar. Isso depende de fiscalização, repressão aos desmatadores, mas, também, de subsídios aos pequenos produtores para manter a floresta em pé e pode ser financiado, em boa parte, por créditos de carbono.

II - Carvão zero: uma moratória na construção de novas termoelétricas a carvão. A adoção de regras na neutralização do carbono das siderúrgicas e de outras indústrias. Elas deverão; não só neutralizar suas emissões de carbono, financiando projetos de compensação, por absorção ou redução de carbono noutras atividades; como ter uma meta adicional idêntica àquela meta de redução que seja nacionalmente prevista para o setor industrial e de transportes.


Para mais informações sobre o movimento, acessar o site:


http://www.brasilnoclima.com.br/


Sobre o evento:

MARIA AUGUSTA CARVALHO

Assessora de Imprensa

Tel. (21) 8383-8783

maugustabrito@gmail.com



Aline Assis

Secretária Partido Verde Rio de Janeiro

21 2532-1931 / 2210-1719

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Encontro Semanal Atitude Ambiental

CONVITE

Encontro Semanal Atitude Ambiental

É com satisfação que o movimento "Atitude Ambiental" vem convidá-lo para participar do nosso encontro semanal. O encontro integra uma série de debates que procuram enfocar temas relevantes em diferentes conjunturas. O propósito é o de que venham a ser debatidos assuntos capazes de mensurar questões relativas à conjuntura econômica, gestão pública, avaliação de políticas públicas e preservação ambiental, baseados na sustentabilidade.
O tema da semana será "Desafios das políticas públicas ambientais"

Caso gentilmente aceite nosso convite em participar, confirme presença enviando email para:ambiental@robertorosaatitude.com.br

O evento não tem fins lucrativos e é completamente gratuito, sendo sempre realizado em sistema de voluntariado. Após o debate, será dado um Diploma de Participação

Dia: 19/09/2009 - Sábado
Hora: 10:00 hs.
Local: Rua Visconde Santa Isabel 20 sala 201
Vila Isabel - Rio de Janeiro RJ.

Mais informações 9363-0885


Por favor repasse para sua lista

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Desenvolvimento sustentável !!!!!!!!!!!

Marina da Silva e a noção de tempo


A possibilidade do lançamento da candidatura da senadora Marina da Silva para
presidente na próxima eleição está agitando o cenário político brasileiro.
Todos concordam que é a grande novidade do momento na corrida eleitoral porque
quebra a bipolaridade PT-PSDB, Dilma-Serra. Outros vêem mais longe e apontam
para o fato de que ela traz para a mesa principal da discussão política algo
de fundamental para o futuro do país e da humanidade: a noção de
desenvolvimento sustentável.
Está na moda hoje falar em "verde", ecologia e sustentabilidade. Como todas as
palavras de moda, essas também acabaram se impondo sobre os discursos de
pessoas - especialmente dos políticos - que estão mais interessados em
acompanhar a "onda" do momento, em agradar o seu público, do que realmente
modificar o seu modo de ver e agir.
Há também grupos e pessoas que radicalizam o discurso de "defesa da natureza"
e são contrários ao primeiro termo da expressão: desenvolvimento. Para eles,
a noção em si de desenvolvimento deveria ser abandonada porque estaria
irremediavelmente comprometido com a visão industrial do século XIX-XX e com o
antropocentrismo moderno que pretenderia dominar e explorar a natureza em
função dos interesses humanos, e assim estaria em contradição frontal com a
defesa do meio ambiente. Defendem uma economia que não busque nenhum tipo de
crescimento ou desenvolvimento, mas que seja fundada somente na noção de
sustentabilidade.
Entretanto, se olharmos a realidade social-ambiental, não a partir de uma
visão geral e abstrata que considera o meio-ambiente e os seres humanos em
totalidade, mas sim a partir de realidades dos pobres, podemos perceber que há
muitas regiões em que o desenvolvimento econômico-social é fundamental para
permitir que pessoas superem a situação de miséria ou de pobreza. É claro
que esse desenvolvimento não pode ser entendido como um crescimento econômico
que destrói o seu meio-ambiente e, com isso, as condições que permitem a
reprodução da vida. Daí a importância de pensarmos a expressão como um
todo: "desenvolvimento sustentável".
Há uma questão fundamental no "desenvolvimento sustentável" que não é muito
discutida hoje, a noção de tempo. É mais comum debatermos a partir da noção
do meio-ambiente, que já está presente, por exemplo, em Marx quando ele fala
que o capitalismo, com a sua lógica de acumulação do capital, destrói a
natureza e os trabalhadores, que são fonte da sua própria acumulação.
A noção de sustentabilidade pressupõe uma possível contradição entre o
modo como as coisas funcionam hoje, no presente, e a situação projetada do
futuro. Isto é, o fato de que o sistema econômico está funcionando bem - na
perspectiva do sistema - não garante que estará no futuro. Isto é, o futuro
pode ser pior do que o presente, porque o atual sistema não é sustentável a
médio e longo prazo.
Essa idéia de que o futuro pode ser pior assusta (quase) todas as pessoas. Por
isso, ideologias que prometem que o futuro está garantido (seja porque o
progresso sempre caminha para frente, o mito do progresso, ou porque "Deus está
conosco e não vai falhar" ou então porque "as energias do universo conspiram a
favor da `vida´ e nos levará ao futuro pleno", etc.) sempre têm "ibope"
alto. Enquanto as pessoas preferirem se esconder atrás dessas ideologias
(seculares ou religiosas), a importância da proposta de um desenvolvimento
sustentável não será entendido na sua profundidade. Ela poderá ser repetida
até exaustão nos discursos ou debates, mas no fundo haverá nessas pessoas uma
"certeza" íntima que no final tudo vai dar certo.
A possível candidatura da senadora Marina da Silva coloca na mesa da discussão
político-cultural-religiosa duas mudanças profundas em relação à cultura
moderna: a) o amor à vida que floresce e se expressa na natureza (onde estão
incluídos os seres humanos); b) uma nova visão do tempo e de história, que
não seja linear e nem pré-determinada, e inclua a possibilidade real de que o
modo como vivemos o presente pode tornar inviável o nosso futuro. Isso exige
também uma nova visão da vida humana e de religiosedade. Um ser humano que é realmente
responsável pelo seu presente, seu próximo e o meio-ambiente, e futuro. E uma
religiosidade que se revela no amor-solidário e que apela a essa solidariedade
e responsabilidade frente ao próximo e ao meio-ambiente, mas que não garante
nenhum resultado, muito menos um "final feliz" para a nossa história humana.
Mudanças profundas na cultura humana não são perceptíveis facilmente. Elas
são resultado de muitas "ondas superficiais" que alteram aos poucos o movimento
e a configuração das correntes mais profundas do inconsciente coletivo e da
cultura. O impacto da possível candidatura da senadora revela sua chance e sua
aceitação na sociedade. O que parece ser um sinal muito positivo de uma dessas
mudanças profundas.