quarta-feira, 29 de agosto de 2012

No Japão 125 milhões !!!

O dinheiro e as barras de ouro estavam em cofres e carteiras de vítimas do tsunami no Japão. Em casas e empresas destruídas. Nas ruas, entre escombros e lixo. Ao todo, o equivalente a R$ 125 milhões. Dinheiro achado não tem dono. Certo? Para centenas ou milhares de japoneses que entregaram o que encontraram à polícia, a máxima de sua vida é outra: 'não fico com o que não é meu'! E em quem eles confiaram? Na Polícia, que localizou as pessoas em abrigos ou na casa de parentes e já conseguiu devolver 96% do dinheiro. A reportagem foi do correspondente da TV Globo na Ásia, Roberto Kovalick. A história encantou. “Você viu o que os japoneses fizeram?” Natural a surpresa. Num país como o Brasil, onde a verba destinada às inundações na serra do Rio de Janeiro vai para o bolso de prefeitos, secretários e empresários, em vez de ajudar as vítimas que perderam tudo, esse exemplo de cidadania parece um conto de fadas. O que aconteceu em Teresópolis e Nova Friburgo não foi um mero e imoral desvio de dinheiro público. Foi covardia. Político japonês não é santo. Em que instante a nossa malandragem deixa de ser folclórica e cultural e passa a ser crime de desonestidade? Por que a lei de tirar vantagem em tudo está incrustada na mente de tantos brasileiros? A tal ponto que os honestos passam a ser otários porque o mundo seria dos espertos? Eles devolveram às vítimas do tsunami R$ 125 milhões. Precisamos – nós e a Polícia – aprender a agir assim Um dia, todos precisaremos aprender que não se coloca no bolso, na bolsa, nas meias e nas cuecas um dinheiro que não nos pertence. É roubo. "Não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço; mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter."

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

POR QUE O CONSUMO DE COCAÍNA SÓ FAZ CRESCER?

(Miguel Espeche - La Nacion, 16) 1. Por mais incrível que pareça, quando se fala do consumo de cocaína, raramente perguntamos o essencial: por que se consome tanto? A cocaína “ajuda” a ir em frente e a nunca parar. Ajuda aquele que sente dor, a não sentir dor, aquele que tem medo, a não ter medo, aquele que é fraco, pareça forte e dá uma sensação de onipotência que apoia, em termos emocionais, a ideologia moderna de "ir em frente" sem parar nem sentir. 2. Ao contrário da maconha, que entorpece e embaralha a consciência em uma dispersão incompatível com trabalho ou atividades que exigem eficiência operacional, a cocaína parece aumentar este tipo de eficiência, e por isso é percebida como uma droga que "ajuda" em certas tarefas, especialmente naquelas em que existe uma grande pressão. Não surpreendentemente, a cocaína surge como uma bengala em locais onde a competição é exacerbada. 3. A droga proporciona uma distância emocional que permite suportar o insuportável e, por sua vez, abre a porta para habitar esse universo "mágico" que é o da diversão dos vencedores desse mundo competitivo, aqueles que não têm fissuras, dores, dúvidas ou preocupações. O medo, a ansiedade, a fragilidade, as emoções normais para a condição humana, são postas de lado quando a cocaína coloca uma "casca grossa" nas pessoas que a utilizam, protegendo-as contra os seus próprios estados de ânimo e contra este meio ambiente que considera a emotividade como desnecessária, um sinal de fraqueza e fracasso no mar dos “cascas grossas”, dos descolados e dos vencedores. 4. O efeito anestésico da cocaína, que blinda a emotividade e a capacidade empática, evita qualquer "dano" que esse "outro" significa na vida cotidiana. Se há algo que distingue a cocaína é o egoísmo de suas idiossincrasias e da cultura que ela representa. O consumidor de cocaína "faz a sua parte", mas sem capacidade de criar raízes emocionais em qualquer coisa. Na verdade, isso é o que busca: não sentir, para seguir em frente (independente da onde é o “em frente"), impulsionado pela vivência onipotente e indolor que propõe a droga e a cultura que ela representa. 5. O indivíduo da cultura cocaínica, onipotente e emocionalmente anestesiado, se sustenta por força do consumo. Ao contrário, a pessoa aberta a sua limitação individual e que não nega essa fragilidade, pode ver nessa condição um vínculo com o outro. Esse vínculo gera rede e essa rede que o liga com seus semelhantes é o que, por milênios, permite que os indivíduos e as sociedades durem, além da dor, das misérias e dos desastres. Que esse mundo mentiroso que hoje representa a cocaína não mude e machuque a quem, com ou sem razão, e com a fragilidade a reboque, constrói o mundo com essa rede que faz com que, por milênios, a humanidade continue sua marcha em direção ao melhor lugar possível.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CORPO A CORPO TIJUCA !!!

Amanhã quinta-feira dia 16 farei caminhada pelas ruas da Tijuca com a nossa candidata a prefeita, nossa deputada estadual Aspázia Camargo. Contamos com a sua participação e divulgação !!!! Obrigado, Roberto Rosa. quinta 16 de ago de 2012 10:00 Caminhada pela Tijuca Onde: ponto de encontro: Drogaria Venâncio - Rua Conde De Bonfim / ao lado da R das Flores - em frente a pça Saes Pena Descrição: caminhada pelo comercio local http://www.robertorosa43433.com

terça-feira, 14 de agosto de 2012

ÓTIMA NOTÍCIA.........VAMOS COMEMORAR !!!

BELO MONTE PAROU!! TRF da 1ª Região determina paralisação das obras da usina de Belo Monte Em um julgamento histórico na noite dessa segunda-feira (13/8) a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou por unanimidade a paralisação das obras do complexo hidrelétrico de Belo Monte. A medida foi tomada pelo TRF ao julgar um recurso de embargo promovido pelo Ministério Público Federal (MPF). A multa prevista caso a determinação não seja cumprida é de R$ 500 mil por dia. A decisão da 5ª Turma foi baseada no artigo 1º, item 2 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina uma consulta prévia aos principais atingidos pela obras: as comunidades indígenas, que vivem no local. Essa consulta deve ser realizada unicamente pelo Congresso Nacional, o que segundo o desembargador Souza Prudente, não ocorreu. “O Congresso Nacional editou o decreto legislativo 788 de 2005 sem ouvir comunidades indígenas, como manda a OIT e o parágrafo 3 da constituição brasileira, autorizando o inicio das obras e ordenando que se fizesse um estudo póstumo”, explicou o desembargador. “No entanto, a Constituição não autoriza um estudo póstumo, mas sim, um estudo prévio. Por isso o licenciamento dado pelo Ibama é inválido”, completou. O desembargador Souza Prudente ressaltou ainda que essa consulta aos índios é imprescindível em se tratando da construção de um complexo como esse. Além disso, a medida é apoiada no artigo 231 e parágrafos da constituição brasileira, que estabelece uma proteção especial para terras indígenas, suas histórias e costumes. “Os índios são seres humanos que têm os mesmo direitos de qualquer cidadão brasileiro. Além disso, as obras de Belo Monte colocam em risco o avatar da Cachoeira de 7 Quedas”, avalia o desembargador.

sábado, 11 de agosto de 2012

PARABÉNS AOS PAPAIS !!!

Olhos e mãos de Pais Pai... Pai, olho tuas mãos, Elas são importantes na construção de teus filhos; Que elas saibam ser firmes no orientar, Serenas no amparar; Que elas não fujam ao dever de punir, E não se aviltem por agredir... Tuas mãos, pai, Devem ser o exemplo do teu trabalho E que não se abram apenas materialmente, Que isso é um modo de fechar a consciência, Mas que, ao abri-las estejas abrindo muito mais O teu coração e a tua compreensão... Teus olhos, pai, que responsabilidade eles têm, Que eles vejam as qualidades de teus filhos, Por pequenas que sejam, para que as faças crescer, Mas que não deixem de ver os defeitos e as falhas, Porque pode ser teu o dever de corrigi-las... Não te consideres, pai, sem defeitos, Mas que isso não te desobrigues Da perfeição de ensinares o que sabes certo, Ainda que tu mesmo tenha dificuldade em segui-lo, Mais importante do que conseguí-lo, Sem dúvida será lutar por ele. Pai, o que se quer de ti, É que pai sejas, No conceber por amor, No receber por amor, No renunciar por amor, No amor total dos filhos que, sem teu amor, perderão o significado da própria vida. Pai, estás presente no sangue, Na herança biológica, Na cor, no nome, na língua, Tudo isso, porém, desaparecerá Senão te fizeres presente no coração. Minha homenagem e da minha família a todos os papais. Roberto Rosa, minha esposa Fabiane e meus três filhos (Taíssa, Tainá e Matheus).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Bem-Estar Animal !!!!

A história do Bem-Estar Animal documenta o triste problema dos animais de rua no Brasil, a crueldade contra eles e a conexão entre esta crueldade e a violência doméstica. Destaca também o trabalho de uma cidade, em particular, que ousou romper esta cadeia de crueldade, implantando soluções que romperam com os antigos paradigmas, obtendo importantes resultados. O Bem-Estar Animal de Florianópolis oferece às populações mais carentes o atendimento veterinário e a esterilização de cães e gatos de forma gratuita, evitando assim, o sofrimento desnecessário de tantos animais e controlando a população de animais abandonados nas ruas. Mais de 30 mil animais já foram esterilizados nos últimos 6 anos e o resultado já é visível nas ruas da idade. Ao contrário da maioria das cidades brasileiras, Florianópolis encontrou uma solução ética para um problema endêmico. Agora as pessoas mais carentes da cidade podem recorrer ao Bem-Estar Animal quando seus animais de estimação necessitam de atendimento médico-veterinário, o que até então lhes era negado pela impossibilidade econômica. O Bem-Estar Animal não é a solução mágica para resolver todos os problemas relacionados com os animais no Brasil, mas é um passo importante e progressivo que trouxe novas idéias, novas esperanças para os animais, e, principalmente, abriu o debate sobre o progresso moral do Brasil como nação. O filme é um documentário e também uma campanha institucional contada pelos que a tornaram realidade, como forma de demonstrar que é possível construir uma sociedade mais justa para os animais. Da perspectiva de um documentário o filme salienta as leis, a crueldade cometida contra os animais no Brasil e a dedicação dos voluntários que lutam pelos seus direitos, focando particularmente na cruzada pessoal de Maria da Graça Dutra para romper o status quo e melhorar as condições dos animais em Florianópolis e no Brasil. O vídeo também tem a finalidade de mostrar a outras cidades do brasileiras, a outros prefeitos e autoridades sanitárias, que as medidas adotadas em Florianópolis beneficiam não apenas os animais abandonados nas ruas, mas à saúde humana, trazendo benefício para a sociedade como um todo.

sábado, 4 de agosto de 2012

NÃO QUEREMOS MAIS PRÉDIOS NA FREGUESIA, PECHINCHA, TANQUE E TAQUARA !!!!

CAMPANHA ==> NÃO QUEREMOS MAIS PRÉDIOS NA FREGUESIA, PECHINCHA, TANQUE E TAQUARA !!!! LEIA TUDO ABAIXO !!!................. e depois COMPARTILHE !!! Pra você que está detestando o trânsito da Freguesia, Pechincha, Tanque e Taquara e sabe que isto está ocorrendo pela quantidade enorme de prédios que foram lançados nos últimos anos na região. Pra você também que se lembra de como era a Freguesia antigamente. Um lugar mais calmo, tranquilo e cheio de árvores e casas. Você sabe por quê essa quantidade tão grande de prédios? É culpa do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura do RJ e Sub-Prefeitura da Barra/JPA. Analisem: 1) O caixa de campanha foi feito com doações de construtoras: eles tem compromissos com as mesmas. 2) Quando você têm um terreno com 1 casa, você paga o imposto IPTU ref. a aquela metragem. Por exemplo: Um terreno de 200 metros quadrados paga por exemplo R$ 2.000,00 de imposto. Quando se constrói um prédio de 10 andares por exemplo, esse imposto é multiplicado por 10. ou seja, aumenta para R$ 20.000,00. Quem está ganhando nisso tudo ??? O governo. E eles não ligam se o trânsito vai ficar ruim ou não; eles se locomovem de helicóptero !!!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Muito mais que descortês !!!

MUITO MAIS QUE DESCORTÊS Miriam Leitão (hoje, em O Globo) As declarações do ministro Aldo Rebelo sobre o fato de a ex-ministra Marina Silva ter carregado a bandeira olímpica poderiam ser apenas mais uma exibição dos maus modos do ministro, ou de suas esquisitices. Mas foi pior do que isso. Sua fala pública e a de outros nos bastidores mostram que eles confundem país com governo, o que é comum apenas em regimes autoritários. O mal estar gerado por algo que deveria ser visto como um motivo de orgulho foi mais significativo do que pode parecer. É autoritarismo o que está implícito na ideia de que só governistas podem representar o país, suas causas, suas lutas. Era comum no regime militar essa mistura entre o permanente e o transitório, essa apropriação do simbolismo da pátria pelos governantes. É também falta de compreensão do que é o espírito olímpico: a boa vontade que prevalece sobre as diferenças. Foi por isso que os escolhidos representavam o combate à pobreza, a luta por justiça, os pacificadores, o esforço de convivência entre povos, a preservação da Terra. Quem o ministro gostaria que fosse o símbolo da proteção da floresta? Ele e seu projeto de Código Florestal que permitia mais desmatamento? Marina dedicou a vida a essa causa, desde o início de sua militância com Chico Mendes. Esse é um fato da vida. "A Marina sempre teve boas relações com a aristocracia europeia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o quê?", disse o ministro dos Esportes. Nisso revelou que desconhecia os fatos, as regras de etiqueta, a lógica da festa, o simbolismo da bandeira olímpica, o que o governo inglês pretendia com a abertura e até quem é responsável por organizar a festa. Obviamente, não é a Casa Real. Isso é mais espantoso, porque o Brasil é o próximo país a receber uma Olimpíada e a preparação já está em andamento. Se essa pequenez exibida na declaração do ministro tiver seguidores, o Brasil fará uma festa governamental. Outro integrante do governo comparou a escolha de Marina ao desfile de um trabalhista na frente de um governo conservador. A espantosa confusão não é exclusividade do ministro, é feita por outros graduados funcionários. Outros concordaram com essa canhestra interpretação. A demonstração de desagrado do governo brasileiro foi tão evidente que o representante inglês se sentiu obrigado a lembrar aos jornalistas o óbvio: a escolha não foi política, porque este não é o momento. O governo poderia interpretar os fatos como os fatos são. O Brasil é detentor da maior fatia da floresta com maior biodiversidade do planeta. É o segundo país em cobertura florestal do mundo. O primeiro é a Rússia, que não tem a mesma riqueza de espécies. Nem de longe. A escolha de uma brasileira demonstra esse reconhecimento de que, numa causa estratégica para o século XXI, o Brasil tem destaque. Marina mostrou que tinha entendido exatamente o que tudo aquilo representou. Fez declarações delicadas e com noção da grandeza do momento. O incidente não é apenas uma descortesia à Marina, mas uma demonstração de falta de capacidade de compreensão do espírito olímpico por parte dos governantes do país que organizará a próxima Olimpíada. Autoridades que falaram aos jornalistas, com o compromisso de não divulgação de seus nomes, explicaram por que estavam amuadas: não foram avisadas. Como a ex-ministra disse, os organizadores pediram que não divulgasse a informação. Ela fez isso. Até a presidente Dilma deu uma nota fora do tom ao dizer que "o Brasil fará melhor" na festa de abertura. "Vai levar uma escola de samba e abafar". A hora era de elogiar a festa de Londres e entender a complexidade da preparação da abertura de uma Olimpíada. Não basta chamar uma escola de samba.