domingo, 27 de junho de 2010

A nova bandeira brasileira: "SUSTENTABILIDADE"

Para surpresa de muitos, os países desenvolvidos não são os que mais exportam, nem os que mais importam. O crescimento tanto da demanda como da oferta, no comércio internacional, é decorrente dos países em desenvolvimento cuja população, ao sair do limiar da pobreza absoluta, passa a consumir.
Contudo, esse crescmento enfrenta condicionantes como alta de preços dos alimentos, crise energética, aquecimento global e estresse hídrico. Nesses três aspectos a importância da Amazônia éi fundamental.
Mesmo sem inclusão de novas terras, a produção agrícola brasileira, se feita de maneira sustentável, garante produção de alimentos suficiente para o abastecimento da demanda atual e futura, por várias décadas. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA realizou estudos em que ficou demonstrado que o manejo sustentável aumenta em 7 vezes a produtividade do solo.
As usinas hidrelétricas em construção na área do rio Xingu e do rio Madeira, bem como a extração de oleaginosas prometem mitigar a falta de energia sem sujar a matriz energética brasileira, que atualmente tem cerca de 50% de fontes renováveis (biomassa, etanol, hidreletricidade).
A capacidade de seqüestro de carbono da floresta em pé é um diferencial para o controle do aquecimento global. Além disso, as presentes mudanças climáticas já demandam novas tecnologias para conseguir adaptar a produção agrícola a esse novo clima e no futuro essa demanda tende a crescer exponencialmente.
O estresse hídrico, enfrentado por grande parte da população humana, também pode ser reduzido com a exportação direta ou indireta (via produtos agrícolas) dos recursos hídricos da região mais úmida do Brasil.
O diferencial da Embrapa em biotecnologia e em agricultura sustentável, já reconhecido mundialmente, deve ser explorado e incentivado de modo a consolidar o protagonismo brasileiro nessas áreas.
O Brasil inicia o milênio reconhecido internacionalmente como potência emergente. Para garantir seus interesses, precisa de uma política coordenada, em que todos os ministérios cooperem para superar a escassez de combustível, a ameaça de fome, o estresse hídrico e o desequilíbrio entre o ritmo de consumo de recursos naturais e a respectiva renovação.
A busca da sustentabilidade deve ser o objetivo de longo prazo de todas as políticas públicas. Pois o Brasil só tem a ganhar tanto em termos de país possuidor de recursos naturais como em termos de desenvolvedor e exportador de tecnologia limpa.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Estudo mostra que poluição causa 70% das internações por doença respiratória em São Paulo

A poluição e as mudanças climáticas na capital paulista são responsáveis por cerca de 70% das internações por doenças respiratórias. Essa é uma das conclusões do relatório Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, elaborado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O estudo revela que as mudanças climáticas causadas pelo modelo de expansão da metrópole, aliadas à alterações no clima global, estão deixando a cidade cada vez mais vulnerável a desastres, como enchentes e deslizamentos, além de afetar de diversas maneiras a saúde da população.
Grandes temporais, por exemplo, com uma intensidade de mais de 50 milímetros em um único dia eram praticamente inexistentes na década de 50 do século passado. No entanto, segundo a pesquisa, atualmente chuva como essa ocorre comumente em até cinco períodos do ano.
Entre as causas de eventos como esses, a pesquisadora do Núcleo de População da Unicamp, Andrea Young, cita o modelo de ocupação utilizado Grande São Paulo. Ela lembra que há 50 anos, o perfil da cidade era diferente do de hoje.
"Sem vegetação nenhuma, tudo impermealizado e com a contribuição de materiais extremamente quentes, que retém muito calor e que depois emitem (calor). Então a cidade vai ficando cada vez mais quente"
Apesar dos problemas relacionados ao modo de crescimento da cidade já serem aparentes, a pesquisadora ressalta que São Paulo continua a desenvolver-se de maneira predatória. Por isso, o estudo detectou uma tendência de exacerbação de fenômenos climáticos extremos e de desastres.
A previsão é de que 20% do que a capital paulista crescer até 2030 será área suscetível a acidentes naturais provocados pela chuva e aproximadamente 11,17% dessas ocupações poderão ser afetadas por deslizamentos.
Pelas projeções do estudo, a mancha urbana da metrópole paulistana será o dobro da atual em 20 anos. O aumento deverá ocorrer "principalmente na periferia, em loteamentos e construções irregulares, e em áreas frágeis, como várzeas e terrenos instáveis, com grande pressão sobre os recursos naturais".
Segundo a pesquisadora, isso acarreta outros riscos para o futuro da metrópole, como até uma eventual escassez de água, devido à destruição dos mananciais e à impossibilidade de recarga dos lençóis freáticos com a impermeabilização do solo.
"Uma coisa que preocupa é o abastecimento de água, porque São Paulo já está pensando em buscar água mais distante do que a Bacia do (Rio) Piracicaba e (Rio) Tietê. Então imagina se essa região dobrar de tamanho, como faria para abastecer? Ainda mais em um momento de onda de calor".

domingo, 13 de junho de 2010

Roberto Rosa PV

COMUNICADO


Meu nome foi aprovado pela executiva estadual do Partido Verde em convenção, para disputar as eleições pelo Rio de Janeiro. Essa indicação me deixa muito orgulhoso e honrado por poder fazer parte desse momento da história do nosso país e principalmente do meu estado. Uma sensação de vitória, independente do resultado das urnas toma conta de mim, estou muito feliz. Nós do Partido Verde, tenho certeza contaremos com o apoio daqueles que acreditam nos nossos ideais; uma sociedade mais fraterna, mais humana, que ao mesmo tempo que contemple o desenvolvimento econômico, promova a justiça social e preserve nossos recursos naturais. E que a preocupação com o meio ambiente ganhe cada vez mais simpatizantes, pois preservar o meio ambiente é valorizar a vida. Espero que a história que construí até aquí, minhas realizações, projetos, propostas e experêrncia na vida pública, possam me ajudar para que em 02 de Janeiro de 2013 eu seja um dos 50 vereadores que irão tomar posse e que apesar do desafio e dos grandes temas que iremos legislar (educação, saúde, transporte, segurança), tenho certeza saberei honrar meu mandato. Aos amigos que até aquí estiveram comigo e que tenho certeza estão também muito felizes, meu muito obrigado e minha gratidão eterna.
Roberto Rosa.
www.robertorosaatitude.com.br

POSTE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 100% ALIMENTADO POR ENERGIA EÓLICA E SOLAR

As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.
O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.
Feito em fibra de carbono e alumínio especial – mesmo material usado em aeronaves comerciais –, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.
Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.
Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo o tempo. Ou seja, um poste com um "avião" – na verdade um gerador – é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FERREIRA GULLAR: “O LULA É, DE FATO, UMA PESSOA DESONESTA, UM DEMAGOGO, E ISSO É PERIGOSO”


O poeta Ferreira Gullar concedeu uma entrevista ao jornal O Tempo, de Minas. Fala, obviamente, sobre literatura e cultura. Mas também fala sobre política (íntegra aqui).

Neste ano temos eleição presidencial. Você está animado?
Ah, vai ser uma batalha. Os dois candidatos estão empatados. Espero que o Serra ganhe. Será um absurdo se o Lula, que empurrou a Dilma garganta adentro do PT, vá empurrar agora garganta adentro do país só pela vontade exclusiva dele. Acho que nem a Dilma é a favor disso.

Mas o governo Lula não teve nenhum mérito?
Não é que não teve nenhum mérito. O principal problema do Lula é ele não reconhecer o que ele deve aos governos anteriores. Tudo dele é “Nunca na história deste país…”. Ele se faz dono de tudo o que ele combateu. Por que o Brasil passou pela crise da maneira que passou? Porque havia o Proer (programa de auxílio ao sistema financeiro). Mas o PT foi para a rua condenar o Proer dizendo que o governo FHC estava dando dinheiro para banqueiro. E a Lei de Responsabilidade Fiscal? O PT entrou no STF contra a lei. Ainda está lá o processo do PT para acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal. O PT era contra o superávit primário, era contra tudo. Quer dizer, tudo o que eles estão adotando e que se constitui a infraestrutura da política econômica eles combateram. Agora o cara não reconhece isso: ele diz que fez tudo. O Lula é, de fato, uma pessoa desonesta. Um demagogo. E isso é perigoso. Está arrastando o país para posições que são realmente inacreditáveis. O cara se tornar aliado do Ahmadinejad, o presidente de um país que tem a coragem de dizer que não houve o Holocausto? Ele está desqualificando mundialmente porque está negando um fato real que não agrada a ele. Então não pode. O Brasil vai se ligar a um cara desse? É um oportunismo e uma megalomania fora de propósito. É um desastre para o país. Eu espero que a Dilma perca a eleição. Não tenho nada contra ela, mas contra o que isso significa. O PT é um perigo para o país. O aparelhamento do Estado, o domínio dos fundos de pensão… Um sistema de poder que vai ameaçar a própria democracia. As pessoas têm que tomar consciência.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Análise pesquisa Ibope


Pesquisa Ibope: divisão regional dá o tom da eleição

Dom, 06 Jun, 10h35

A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem revela um País dividido em termos geográficos: o tucano José Serra lidera a corrida presidencial nas Regiões Sul e Sudeste, enquanto a petista Dilma Rousseff está à frente no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste.

Segundo o levantamento do Ibope, feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%. Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três. O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%.

Os números também mostram uma divisão social: a petista colhe seus melhores resultados entre os mais pobres (11 pontos porcentuais de vantagem entre quem ganha até um salário mínimo), enquanto o tucano tem desempenho melhor na faixa mais alta de renda (9 pontos de folga entre os que recebem mais de cinco salários).

Mas a influência regional se sobrepõe à das classes sociais. No Sul e no Sudeste, até os pobres votam majoritariamente em Serra. Nas demais regiões, Dilma lidera mesmo na faixa com renda maior.

Desde abril, data da pesquisa anterior do Ibope, a pré-candidata petista ampliou seu eleitorado em todas as regiões, com exceção do Sul, onde o panorama ficou inalterado, com oscilações dentro da margem de erro.

No Nordeste, Dilma lidera com 47% e ampliou sua vantagem de 8 para 20 pontos porcentuais. No Norte/Centro-Oeste, a petista saiu de uma situação de empate técnico e assumiu a ponta, com 43% a 31%.

No Sudeste, Serra é o líder, com 41% a 33%, mas sua vantagem se reduziu de 16 para 8 pontos. No Sul, o tucano oscilou de 48% para 46%, enquanto a petista passou de 24% para 26%.

Entre os mais pobres de seu principal reduto, o Nordeste, Dilma vence por larga margem: 51% a 25%. Entre os mais pobres do Sul, é Serra quem se sobressai: 53% a 16%. Os resultados se referem ao segmento com renda familiar de até um salário mínimo, o mais beneficiado por programas sociais do governo, como o Bolsa-Família.

A ex-ministra da Casa Civil tem desempenho homogêneo nos municípios de até 20 mil habitantes (38%), de 20 mil a 100 mil (37%) e de mais de 100 mil moradores (36%). O ex-governador de São Paulo vai melhor nas cidades pequenas e médias (39% e 43%) que nas grandes (33%).

Nas capitais, Dilma lidera (35% a 31%). Nas chamadas cidades periféricas, Serra leva vantagem (40% a 33%). No interior, há empate técnico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 6 de junho de 2010

VIDA NA TERRA !!!!!!!!!!!!!!

Estudo reforça tese de que vida na Terra veio do espaço

Dom, 06 Jun, 07h50

Quantos escudos protetores você precisaria para sobreviver a uma viagem interplanetária de milhões de anos, agarrado a um pedaço de rocha, congelado, sem água nem oxigênio e bombardeado incessantemente por radiação ultravioleta? Se você é uma bactéria da espécie Deinococcus radiodurans, uma superfície rugosa e uma camada de poeira já seriam suficientes. É o que indica o primeiro estudo experimental de astrobiologia feito por cientistas brasileiros.

Os resultados, publicados na última edição da revista científica Planetary and Space Science, dão suporte à teoria da panspermia, segundo a qual a vida pode não ter se originado na Terra, mas em outro ponto do universo, e caído aqui já pronta, trazida por um cometa, meteorito ou coisa parecida. Para isso, uma forma de vida primordial - representada nos experimentos por bactérias - precisaria sobreviver às intempéries do espaço por milhares ou até milhões de anos, dormente, para então renascer na superfície de algum planeta amigável. Como a Terra.

Por mais difícil que isso possa parecer, vários experimentos realizados nos últimos anos demonstram que determinadas bactérias, em certas condições, poderiam sobreviver a uma aventura espacial dessa natureza. A isso soma-se, agora, o trabalho do biólogo brasileiro Ivan Gláucio Paulino-Lima, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele submeteu colônias de Deinococcus radiodurans a condições similares às encontradas no espaço e comprovou que elas sobrevivem, com relativa facilidade, a doses altíssimas de radiação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Crescem os protestos !!!!!!!!!!!

Mancha de óleo no Golfo ameaça se espalhar ainda mais

Seg, 31 Mai, 07h23

Por Ed Stoddard e Sarah Irwin


VENICE, Estados Unidos (Reuters) - O petróleo que vaza de um poço da British Petroleum (BP) no Golfo do México pode ameaçar na semana que vem as costas do Mississippi e do Alabama, disseram meteorologistas nesta segunda-feira, enquanto cresce a irritação da opinião pública ao acidente. Funcionários do governo dos Estados Unidos e da BP alertam que o vazamento talvez só seja contido em agosto, naquele que já é o pior acidente desse tipo na história do país, superando o desastre do navio Exxon Valdez em 1989 no Alasca. O secretário de Justiça norte-americano, Eric Holder, vai se reunir na terça-feira com procuradores federais e estaduais em Nova Orleans. Será a primeira visita dele para avaliar os danos antes de uma possível investigação criminal sobre o caso. As Bolsas de Londres e Nova York estavam fechadas devido a um feriado. Na Bolsa de Frankfurt, os papéis da empresa tiveram uma queda de 7 por cento, cotados em torno de 5,40 euros (6,62 dólares), refletindo a notícia de que fracassou no fim de semana a tentativa de "sufocar" o vazamento com lama. Desde o início do vazamento, há 41 dias, a empresa já perdeu cerca de um quarto do seu valor de mercado, o equivalente a 42 bilhões de dólares. O acidente provoca graves prejuízos econômicos e ambientais na costa sul dos EUA. A pesca e os manguezais da Louisiana foram os mais atingidos até agora, mas meteorologistas disseram que ventos moderados de sul e sudoeste nesta semana podem começar a levar a mancha de óleo para mais perto do delta do Mississippi. No seu boletim para as próximas 72 horas, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) disse que a mancha pode se deslocar para o norte e atingir os arrecifes na costa do Mississippi e Louisiana até quinta-feira. O grupo intitulado Seize BP (confisque a BP), que já realizou protestos contra a empresa, disse nesta segunda-feira que irá organizar manifestações em mais de 50 cidades dos EUA de quinta a sábado. O grupo exige o confisco imediato do patrimônio da BP, para a criação de um fundo de indenização pelo acidente, que começou com a explosão e naufrágio de uma plataforma petrolífera no local, com saldo de 11 mortes. "O maior dos desastres ambientais sem um fim à vista! Onze trabalhadores mortos. Milhões de galões (litros) de petróleo jorrando nos próximos meses (e possivelmente anos). Empregos sumindo. Criaturas morrendo. Um ambiente intocado destruído por gerações. Uma megacorporação que mentiu e continua mentindo, e um governo que se recusa a proteger as pessoas", disse a Seize BP em nota.

(Reportagem adicional de Blaise Robinson, em Paris; de Katharine Jackson, em Nova Orleans; de Jeremy Pelofsky, em Washington; de Pascal Fletcher, em Miami; e de Chris Baltimore, em Houston)