domingo, 15 de setembro de 2013

CIDADES SUSTENTÁVEIS !!

As cidades precisam retomar sua amizade com o homem e a natureza, devem voltar a ser gentis com eles e deixar de ser locais inacessíveis, distantes e frios. Pelo amor ou pela dor, as cidades vão se concertando e revendo velhos erros, mas, como sempre, seguem otimistas – e assim deve ser. Cidades sustentáveis? Sim, é possível, mas a velocidade da nossa ação sincretizando isso é que dirá em quanto tempo atingiremos a excelência na vida em comunidade. Salvo raras exceções, uma cidade, fisicamente falando, consiste em edificações que servem de abrigo ligadas por vias de acesso, por onde ela flui. A energia dessa fluência, pode-se dizer, é a alma desta grande reunião de humanos. A cidade é a natureza transformada para atender nossas necessidades, mas insuficiente energeticamente. Empresta energia de territórios longínquos alagados para poder sobreviver. A cidade pode ser autossuficiente. Todo ano, a conta vem para os erros urbanísticos e milhares de pessoas sofrem com as enchentes e a seca. Às vezes, a conta é diária. Que vida é esta em que o ar que se respira está infestado de resíduos? A água, o ar, os alimentos. Todos sagrados demais para receberem descargas tão grandes de resíduos humanos. A cidade pode ser limpa. Estamos em constante evolução, algumas muito demoradas, mas ainda assim avançamos. Se já passamos o limite da tolerância em algumas questões urbanas, como a ocupação irregular, as enchentes, a poluição, o caos no trânsito, agora também temos chances cada vez maiores de reverter o lado mau da cidade, e estamos diante de grandes oportunidades. Diante da falência dos velhos métodos de produção insustentável, diante de recursos cada vez mais exíguos, a genialidade humana acaba por criar soluções que podem redesenhar um futuro que não se quer apocalíptico. Um futuro sustentável. A cidade precisa ser criativa. É difícil dizer que existe uma cidade sustentável de fato, mas alguns projetos são tão bem elaborados que seus ganhos superam em muito as perdas, o que as coloca, no mínimo, como cidades que compensam os impactos negativos que geram. É um ótimo caminho para nossas cidades. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MUNICIPALIZAÇÃO

O Brasil possui 5.570 municípios, isso mesmo mais de 5 mil, o governo federal não tem como ter a gestão e nem os controles de fiscalização sobre os mesmos, por isso vemos a morosidade, a imcompetência e a corrupção sem controles no nível federal, por isso sou inteiramente a favor da municipalização de todos os serviços publicos e gestão dos mesmos.

Abaixo fiz um texto que expressa meu pensamento sobre a municipalização, queria que opinassem a respeito, se não quizerem expor suas idéias ao público me envie por mensagem sua opinião e sugestões !!!


Municipalização

É neste momento que se faz importante contextualizar estas reflexões no processo de descentralização do poder em implementação no país e representado, no nível local, pela municipalização.
De natureza político-administrativa, a municipalização vem aproximar, dos cidadãos, a instância decisória quanto aos rumos a imprimir à vida na comunidade. Aproxima, também, a instância do controle social sobre a execução das direções escolhidas e das decisões tomadas.
Assim, no contexto da municipalização, cabe a cada comunidade:
1.            identificar o perfil de necessidades e de desejos dos seus constituintes.
2.            decidir sobre que serviços e recursos deverá criar e manter, para a satisfação de tais necessidades e desejos.
3.            planejar sua implementação (o que fazer, como fazer e quando fazer)
4.            implementar, estrategicamente, os serviços e recursos identificados como necessários.
5.            exercer o controle social (fiscalização) sobre os serviços e recursos implementados, tanto no que se refere a sua natureza, como a sua qualidade.
Para a efetivação desse processo, conta-se com os Conselhos Municipais, que devem ser constituídos por representantes eleitos nas diversas instâncias da vida na comunidade e aos quais cabe, dentre outras funções, as de orientar e fiscalizar a prática institucional pública. Conta-se, ainda com as Conferências Municipais, instância em que se deve dar o debate social, a reflexão e a tomada de decisões, determinantes do direcionamento a ser adotado a curto, médio e longo prazos, no município.
Assim, encontra-se no espaço da própria comunidade a autonomia de decisão e de controle das ações sociais, aproximando do cidadão as condições para identificar necessidades e desejos da comunidade, decidir como enfrentá-los, bem como construir o nível de qualidade de vida que pretendem para seus participantes.

Isto é verdadeiro para todas as instâncias da vida na comunidade: saúde, educação, transporte, segurança, trabalho, assistência social, meio ambiente, lazer, e cultura.