quinta-feira, 25 de março de 2010

Mil razões

Mil razões

Estou aproximadamente onze anos trabalhando politicamente, comecei em 1998 na campanha do Cesar Maia para Governador como coordenador de algumas equipes que colocam placas e distribuem prospectos nas ruas, levado pelo meu amigo e vereador Alexandre Cerruti e a partir daí fui trabalhar como assessor parlamentar na Câmara Municipal. Em 2005 fui nomeado na Secretaria da Terceira idade onde elaborei, planejei, coordenei e executei o Programa de preparação do servidor para aposentadoria (projeto que atenderia 2000 servidores em processo de se aposentar a cada ano na prefeitura) e o Projeto Transporte Experiente em parceria com o Rio-ônibus e as empresas rodoviárias, que capacitou e treinou aproximadamente 8000 motoristas e cobradores para um melhor atendimento com os idosos. Em 2006 fui nomeado pelo Prefeito Cesar Maia como Secretário da Terceira idade do município do Rio de Janeiro, onde tive a gestão de uma equipe de 600 pessoas, subdividida em quatro diretorias: Administração, Assistência Social, Projetos, Estudos e Pesquisa. Em 2007 novo desafio, fui nomeado Subsecretário da Qualidade de Vida da Cidade do Rio de Janeiro o que me aproximou das questões ambientais, desde então desenvolvo projetos ambientais. Chega o fim de um ciclo e a gente se projeta pro futuro de uma forma indecisa: por um lado, nosso espírito esta voltado para a renovação, para investir em projetos inéditos, para sonhar alto e combater nossas carências. É como se pudéssemos, de um dia para o outro, zerar o que foi realizado e nascer de novo. Por outro lado temos dificuldades em dar essa zerada, porque isso significaria abrir mão de algumas coisas que foram vividas, e ninguém quer trocar uma coisa por outra e sim acumular. O ideal seria o novo nos receber de portas escancaradas para que levássemos toda nossa bagagem. Porém a porta não é tão aberta, não da pra levar tudo. Para receber o novo é preciso deixar para trás alguma coisa. Como sabem perdemos as eleições municipais, no primeiro turno e o segundo com Fernando Gabeira, me mantive leal e fiel aos meus princípios. Não posso jogar fora onze anos de trabalho na política, onde estreitei relacionamentos, conheci novas lideranças políticas, pessoas com boas intenções, outras nem tanto e acumulei experiência. Adeus ano velho. Foi ótimo, foi péssimo, foi fácil, foi difícil, me dei bem, me machuquei, teve de tudo. As coisas boas naturalmente irão se acomodar na minha mochila e vir comigo. Algumas pessoas desejam uma nova perspectiva profissional, mas em vez de dar um basta para o trabalho que já não serve, se arrastam mais um pouco e os prognósticos de novidade não se cumprem. Momento para observar, refletir, planejar, decidir e agir. Estou assim participando a todos meus amigos e amigas de que estou viabilizando minha candidatura para Deputado Estadual pelo Partido Verde; partido que me aproximei nas eleições passadas e que tem se mostrado atuante, tendo me recebido respeitosamente. Assumindo um novo desafio, o de ser candidato. Abracei a causa ambiental, compromissado com a ética, a qualidade de vida, o conhecimento e a colaboração. Ações solidárias, conscientes e planejadas, de cunho social e ambiental, se fazem necessárias agora para a construção de um futuro melhor.

Roberto Rosa.

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