segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Não exija dos outros o que você não pode oferecer !!

Toda vez em que falamos sobre relacionamento, seja ele no âmbito pessoal ou no âmbito profissional, logo lembramos das dificuldades que vivenciamos todos os dias no contato com pessoas com as quais convivemos. Geralmente, é muito comum projetarmos nos outros a responsabilidade do insucesso da relação como justificativa pelo modo como nos comportamos, ou pelas coisas desagradáveis que nos acontece. Pensem comigo. Quando agimos desta forma, imediatamente pensamos que quem deve mudar de conduta é exatamente este outro. A partir daí o trabalho de mudança a ser realizado não faz parte do nosso projeto. Não precisamos mudar, afinal de contas o problema passa a ser da outra pessoa. Infelizmente é isso que queremos o tempo todo: que o outro mude ou que nos ofereça tudo o que merecemos, pois acreditamos sempre estar com a razão. Na maioria das vezes pensamos que é sempre o outro quem precisa repensar o seu comportamento e “consertar” alguns detalhes. Nesse sentido, passamos a maior parte do tempo atuando como juízes do comportamento das outras pessoas, mas não paramos para pensar nas nossas próprias ações. Parece bem mais fácil apontar as falhas de alguém e lhe dar a sentença de culpa, do que apontarmos para a nossa própria consciência e nos perguntarmos: como estou me comportando? Será que estou agindo de forma adequada com as pessoas? Provavelmente, ao nos deitarmos para dormir pensamos em tudo aquilo que “fizeram” para gente, porém não refletimos sobre o que “fizemos” aos outros. Na era da informação, do conhecimento e da tecnologia é a inteligência nos relacionamentos que está em alta. Entendam isso como a habilidade de compreender as pessoas e emitir respostas comportamentais adequadas às mesmas e também às situações. É preciso um trabalho contínuo de autoconhecimento para que não nos sobre tempo para ficar criticando os demais. Para desenvolvermos essa habilidade é muito importante conhecermos a nós mesmos, pois com isso vamos adquirindo a tão necessária maturidade emocional. Engana-se aqui quem associa esse processo à quantidade de tempo ou de anos de uma pessoa. O importante é perceber que tanto aos 20, quanto aos 40 ou 80 anos de idade se relacionar bem é essencial e que não há muito tempo a perder. As relações não esperam e inadequada pode ser considerada a nossa crença de que são os outros que devem ou não mudar para atender aos nossos desejos. E lembre-se: se você não precisa mudar, por que o outro deve fazer isso?

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